Da conciliação dos contrários
Concordo com o sociólogo Muniz Sodré (revista "Pública", de 01/05/2005), quando verifica no mundo actual uma assunção do grotesco ("uma mescla de contrários", de que nasce uma "aparente harmonia" cujos "efeitos violentos acabam por aparecer"). Este movimento está a conseguir instituir um perigoso nivelamento por baixo em todos os domínios. Amassada por um anti-racionalismo acrítico e sentimentalista, esta "conciliação de contrários [inconciliáveis]" está a bestializar o ser humano, rebaixando-o sem que ele se aperceba, eliminando muitas das suas capacidades de pensamento.
Ruy Ventura
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Certíssimo, Ruy. Diz você, pelo Muniz, muito bem.
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