15.7.05

Ainda a propósito

"A Jihad, que significa «perseverar no caminho de Deus», é um dos conceitos mais mal interpretados do Islamismo. Ela abrange todas as actividades que visam defender o Islamismo ou aprofundar a sua causa. Neste sentido, as guerras através das quais os muçulmanos tentaram trazer novas terras para o domínio do Islamismo ficaram conhecidas como guerras Jihad e eram entendidas e justificadas pelos muçulmanos de uma forma semelhante ao entendimento que os cristãos tinham das Cruzadas. Na actualidade, qualquer guerra que seja vista como uma defesa do país, da comunidade ou da terra em que se vive é considerada uma Jihad. Esta acepção é muito semelhante àquilo a que na sociedade ocidental se chama 'guerra justa'. De modo semelhante, é frequente os extremistas políticos que acreditam na justeza da causa que defendem referirem-se às suas guerras terroristas ou de guerrilhas como Jihad, mesmo quando a maioria da sociedade em que se inserem considera os seus actos completamente injustificados.
Para a maioria dos muçulmanos, uma guerra Jihad é quase o mesmo que qualquer guerra justa para o cristão comum do Ocidente. A teoria da Jihad permite que o soldado mate o inimigo justificadamente; se assim não fosse, estaria a cometer um assassínio, que é um pecado muito grave no Islamismo. Da mesma maneira, quem morre pela causa justa da Jihad tem uma morte de mártir e são-lhe perdoados todos os pecados.
Os eruditos islâmicos referem uma Jihad exterior, que tanto pode ser uma Jihad da Espada (como a «guerra justa» acima referida) ou uma Jihad da Pena - elaborar defesas escritas do Islamismo, envolver-se na actividade missionária ou simplesmente aprofundar a sua própria educação e aprendizagem. Existe, no entanto, também uma Jihad interior - a batalha que todos os indivíduos travam contra os seus próprios instintos mais baixos. Devido à sua inerente dificuldade, esta é frequentemente chamada a Grande Jihad."

Jamal J. Elias, Islamismo.

19 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A última Time traz um excelente artigo sobre o que esses doidos pretendem, o que têm feito e como têm que ser combatidos.
Perdoar, não!... Ao longo da minha vida tenho visto tantas cedências a malandros deste género... E, felizmente, também tenho conhecido muita gente determinada que, se sabe ser lúcida para ver o que está mal aqui no dito Mundo Ocidental, não é por isso que abdica dos seus valores e se ajoelha perante os sacanas, reivindiquem-se eles de esquerda, de direita ou de Alá!...

12:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

alguém falava, há tempos, da "tirania do impulso igualitário" que domina as nossas sociedades ocidentais. Querem por força que sejamos todos iguais. É um marxismo de trazer por casa; o esgar marxista do conforto burguês que concede e tolera tudo, e tem pena de toda a gente que vê a sofrer na TV. Isto por um lado, porque do outro está a culpa judaico-cristã, a massacrar-nos pela forma industriosa como o Ocidente se impôs no mundo.

Ora, se for verdade, nós até fomos do mais meigo que se pode imaginar. Que seria de todos se tivesse sido o Islão (essa coisa tão vasta e tão pobre) ou a China, ou os pacatos Zulus?

Não pode haver piedade para esses ordinários cobardes que se justificam com a pobreza e opressão que sobre eles faz o Ocidente! Mas que opressão é essa?! É opressão comprar-lhes petróleo? Ou é opressão que os xeiques rapem tudo e preparam grupos terroristas para quando o negócio não lhes convém?

Enquanto não acabarmos com esta palhaçada do "islão até é porreiro", não vai haver sossego. O Islão é a coisa mais abjecta que pode existir sobre alguém. Veja-se, aliás, como os países islâmicos são os mais retrógados e sub-desenvolvidos, e o problema reside nos seus sistemas políticos. Em mais lado nenhum. E se pensarmos que o malvado dos Europeu oprimiu o mundo todo por que motivo são eles os únicos que não passam da cepa torta?

2:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tudo o que vou dizer não é uma crítica ao post do Rui, que é uma pessoa de bem.
Zé Povão é um homem lúcido e de coragem,pelo que o que escreve traz sempre o selo da liberdade e do bom senso. Não alinha no espalhafato nem no destempero.
Dito isto, há que referir:
Os Kim Il Sung têm sido dos mais "compreensivos" regimes para com o terrorismo radical islâmico - já "cedendo-lhes" armas, já dando cobertura ideológica.
São ramo da mesma árvores: o fanatismo e o fechamento interiores, o ódio et pour cause à democracia, fonte para eles de todos os males.(e não deixam de acertar...para eles é mortal...para esses burlões).
E se há destemperados aqui nesta sociedade que buscam desenovelar-se mediante a "compreensão explicativa" para com os criminosos (tipo: o ocidente também cometeu crimes! os jovens islamitas cada vez têm menos paciência! (coitadinhos:e que tal irem modificar os regimes deles, ou porem bombas nos palácios de quem os explora? bastante explorados foram pelos ex-senhores de Moscovo, esses santos para alguns curtos de vista...), também há gente que não se curva à quinta-coluna mental - ou mesmo explícita, deixemo-nos de paninhos quentes.
Mas para estes senhores, democracia é sinónimo de demónio - tal como os radicais referem.
E a pergunta aqui fica,e a pergunta aqui rebôa: mas eles querem destruir-nos para fazerem o quê? Mas eles querem fazer-nos desaparecer para instaurarem que mundo?
O das huris? Como é que há gente que se possa deslumbrar com estes fanáticos?
Pois bem, pode: tanto a oriente como a ocidente: les beux sprits se recontrent.

4:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tudo o que vou dizer não é uma crítica ao post do Rui, que é uma pessoa de bem.
Zé Povão é um homem lúcido e de coragem,pelo que o que escreve traz sempre o selo da liberdade e do bom senso. Não alinha no espalhafato nem no destempero.
Dito isto, há que referir:
Os Kim Il Sung têm sido dos mais "compreensivos" regimes para com o terrorismo radical islâmico - já "cedendo-lhes" armas, já dando cobertura ideológica.
São ramo da mesma árvores: o fanatismo e o fechamento interiores, o ódio et pour cause à democracia, fonte para eles de todos os males.(e não deixam de acertar...para eles é mortal...para esses burlões).
E se há destemperados aqui nesta sociedade que buscam desenovelar-se mediante a "compreensão explicativa" para com os criminosos (tipo: o ocidente também cometeu crimes! os jovens islamitas cada vez têm menos paciência! (coitadinhos:e que tal irem modificar os regimes deles, ou porem bombas nos palácios de quem os explora? bastante explorados foram pelos ex-senhores de Moscovo, esses santos para alguns curtos de vista...), também há gente que não se curva à quinta-coluna mental - ou mesmo explícita, deixemo-nos de paninhos quentes.
Mas para estes senhores, democracia é sinónimo de demónio - tal como os radicais referem.
E a pergunta aqui fica,e a pergunta aqui rebôa: mas eles querem destruir-nos para fazerem o quê? Mas eles querem fazer-nos desaparecer para instaurarem que mundo?
O das huris? Como é que há gente que se possa deslumbrar com estes fanáticos?
Pois bem, pode: tanto a oriente como a ocidente: les beux sprits se recontrent.

4:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom Selvagem, dedicado a si mas endereçado a todos, na próxima semana postarei um textinho sobre a questão da abstracção.
O abraço

4:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O coment. das 4.56 entrou duas vezes. Como posso apagar para não estar a atravancar? Alguém me explica pf?

5:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom Selvagem, algo que me passara no seu comentário: o islão, se entendermos islão enquanto força obscurantista, derrotar-se-á a si mesmo - foi o que aconteceu ao leste criminal.
Aliás, um adepto da quinta-coluna disse-o por aqui algures em citação, creio: querem que o islão se democratize porque assim o vencem...
Ou seja e por outras palavras simbólicas: querem que a Alemanha seja democrática porque assim vencem o Hitler. Ou ainda: querem que a URSS seja democrática porque assim vencem os estalinistas. Ou mais ainda: querem que Portugal seja verdadeiramente democrático porque assim vencem os vigaristas, os burlões e os acaparadores. Ou ainda mais: querem que os EUA não sejam uma coutada dos exploradores porque assim vencem os bushistas e tal.Ou em ácume final: querem que o Vlad Tepes seja desmascarado para acabarem com os vampiros.
Pois é verdade - queremos isso tudo. E então?

5:16 da tarde  
Blogger Rui Manuel Amaral said...

Repito: conheço mal a história das religiões; não sei nada da doutrina islâmica; nunca li Alcorão. A única coisa que faz confusão é o perigo de cairmos nas generalizações. Ao ler os comentários que têm surgido, fico com a ideia de que a culpa dos atentados é do Islão. Eu sei que não é isso o que se pretende dizer, mas fica a sensação de que todos os muçulmanos são culpados por professarem a mesma religião em nome da qual os terroristas cometem estas barbaridades. E isso é péssimo.

5:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Daquilo que sei das duas correntes religiosas (islamismo e cristianismo) não vejo assim uma tão grande diferença entre elas.
Por exemplo, quando se afirma
"A teoria da Jihad permite que o soldado mate o inimigo justificadamente; se assim não fosse, estaria a cometer um assassínio, que é um pecado muito grave no Islamismo", eu pergunto: mas não é o mesmo que se passa no cristianismo?
Não é para admirar. Não foram as duas correntes beber às mesmas fontes?

6:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não, gaita, não NS, não bom selvagem, anti-islamismo, anticomunisco, anti-seja o que for primários não nos esclarecem. O terrorismo aproveita apenas o que lhe convém do Livro, e a doutrina islâmica não está só no Livro, está nas diversas interpretações dele (é uma das características do Islão). Pelas várias partes do mundo muçulmano não há só fundamentalismo nem fundamentalismos, há também adaptação. Como em tudo o que é humano, no islão há inavriabilidade mas também mudança, e é sempre o social, o político, o histórico e o geográfico que determinam as diversas feições do islão. O islão não é terrorista por natureza. Se os preceitos da Lei e a obrigação moral são muito rígidos no Corão, se o conceito de proibição é fundamental, há no entanto um adágio árabe que atravessa todo o mundo muçulmano e que diz mais, pela sua evidência lógica, que tudo o resto: «A necessidade ultrapassa a proibição».

6:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Percebo, Rui. E se algo do que disse te incomodou (com o sentido de magoar), sabes que não foi por mal mas em todo o caso peço desculpa.
O caso é: nem todos os islâmicos partilham de "culpa" (digamos assim), bem assim como no seu campo os cristãos.
O problema - e Salman Rushdie referiu-o com pertinácia e proficiência - é que o ambiente de tendência para a violência cega e destruidora do Outro contém-se no Corão e na doutrina islâmica no sentido lato.
Mas lá pode suceder o mesmo que sucedeu cá: o cristianismo, lido de forma aberta, caldeado pelo humanismo e as idéias democráticas - escapa ao controle dos fundamentalistas! A este propósito, sugiro-te que, se tiveres tempo, leias os livros de Jean Guitton, de Gilbert Chesbron e de Pierre Hermand (respectivamente, "Deus e o mundo", "O meu testemunho" e "Condição de Padre").
O islão surgiu em condições bem determinadas, assim como o cristianismo. Mas enquanto o cristianismo sofreu uma evolução conceptual, o islamismo não - e não devido a manejos dos ocidentais mas dos "comendadores dos crentes", que querem manter as massas fanatizadas e, no fundo, são da mesma matéria que os maiores exploradores ocidentais e sempre alinharam com eles excepto quando havia rivalidade de "gang".
Se o islamismo não deixar que no seu cone haja democratização, então a guerra geral será inevitável. E será uma desgraça.
Falou-se aqui que os radicais actuam em cólera na Inglaterra porque o Iraque foi invadido.
Repara: porque o Iraque foi invadido? Mas o que têm eles de facto a ver, actuando na Inglaterra, com esse estado de coisas no Iraque?
E têm por uma razão: porque são de facto uma internacional em que um islâmico de aqui se vê como um islâmico de lá (e quem lá estava era Saddam, um facínora, não um homem de bem traiçoeiramente afastado pelo ocidente).
E, agindo como internacional (como os estalinistas actuavam) é evidente que estão a despertar o mesmo nos estados de cá, que terão de se defender da mesma forma.
Faço notar que os indivíduos que puseram as bombas ou eram homens bombas, eram pessoas que segundo os observadores tinham um comportamento aparentemente democrático e pacífico. E quando digo pacífico não digo de carneiros, porque para a quinta coluna tudo que lhe cheire a integração é necessariamente de carneiros; porque o que visam é acabar com a Democracia (sem meditarem na fera que soltam? para eles nós também somos apoiantes de Bush, somos pois todos culpados, como me dizia tempos atrás um indivíduo que não cito).
O não democratismo do islão puro e duro é que é o cerne da questão. Os erros e crimes dos ocidentais exploradores é apenas uma acha mais para a fogueira que está a incendiar o nosso tempo e incendiará - muito mais gravemente! - os tempos que aí vêm.
Portanto, Filipe, ao dizer que espero que o islâo possa ultrapassar essas características negativas que tem, já respondi à sua justa inquietação.
E já agora um detalhe que, por caballerosidad, ainda aqui não pusera - mas creio que chegou à altura de o dizer: tive e tenho amizade por confrades islâmicos, que fazem o favor de me estimar também. E é na base do respeito mútuo e na ultrapassagem do fanatismo que nos podemos encontrar e nos podemos salvar de eventuais catástrofes. Irreparáveis! Mas não é aceitando o fanatismo deles, tal como não aceitamos o fanatismo destes de cá.
Senão, o "diálogo" (à la Soares) será apenas levar socos para não apanhar pontapés, como dizia Silone.

6:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só dizer isto em tom de abraço humorístico para o Filipe: sou anti-comunista, sim, mas secundário!
E esse seu tempo não lhe dá para a gente se encontrar? Só como amigos - mas para falarmos tudo o que quiser.

6:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

não é anonymous, sou eu. despassarado de mim!

6:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

EXERCÍCIO DE MATEMÁTICA:

Considere o resultado

Jihad ? x, Cruzadas ? y

Em que x e y representam os mortos provocados, respectivamente pela "Jihad" e pelas "Cruzadas" desde o início do século XX até ao presente.
Calcule x e y, e diga quem está a ganhar. Interprete o resultado.

8:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A matemática do terror, versão moderna deste sócio dos que põem bombas. Repugnante. Tenha vergonha.

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois é uma matemática do terror!
Repugnante é pôr bombas!
Vergonha é pôr bombas!
Quando se diz o número das pessoas que morreram em Hiroxima e Nagasáqui a culpa é da Matemática?
Quando se diz que o número de mortos Argelinos foi várias vezes o número de mortos Franceses, na guerra da Argélia, a culpa é da Matemática?
Quando se diz que o número de mortos Vietnamitas foi muitas vezes o número de mortos Americanos (EUA), na guerra do Vietnam, a culpa é de quem faz as contas?
PS: "sócio dos que põem bombas"? Dizer isto é que é repugnante. Adeus! Nunca mais cá me apanham!

10:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vai emigrar para o Irão?

11:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

No meu comentário acima meti NS, gaita e bom selvagem no mesmo saco. Peço desculpe ao bom selvagem. O meu «não, bom selvagem»,refere-se mais ao carácter espúrio das suas comparações. Comparar três ou quatro coisas só porque são «más» não cria laços de identificação entre elas. É comparar o incomparável.

11:10 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

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10:53 da tarde  

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