29.5.05

Não há pachorra II

Para que não haja dúvidas sobre o que afirmo no meu post anterior aí vai um poema meu publicado em 1997:

JORGE DE SENA

Jorge, não foi das portas de papelão
O tremendo barulho quando irrompeste.
Não, eras tu, enorme, era o vozeirão.
E o coração que não esqueceste no vestiário.

Perdeu a litratura um consagrado,
E tu já lá estás, mestre, não sei onde.
Mas como eu gosto de beijar em rima gasta
O teu rosto de velho zangado.

In Em Qualquer Lugar, &etc.