Grande pedra.
Ao fim de um ano e meio de existência, o Quartzo, Feldspato & Mica é o preferido por vários dos mais destacados actores do meio político, empresarial e cultural da cidade do Porto.
Nomes como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura, Oliveira Marques, Orlando Gaspar e até, imagine-se, Rui Rio, convergem no elogio ao Granito, que é o mesmo que dizer ao Quartzo, Feldspato & Mica. Siza Vieira, em declarações ao Jornal de Notícias, defendeu que a aposta no granito, para além de outros motivos, é uma aposta na "estética". Orlando Gaspar, o histórico dirigente socialista do Porto, por sua vez, considerou que o granito "é uma questão de gosto". E Rui Rio disse, no seu habitual tom significativo, que no Quartzo, Feldspato & Mica "não se toca". Entretanto, toda a imprensa de terça-feira fazia eco destes elogios ao Quartzo, Feldspato & Mica. O Comércio do Porto anunciava que "é o granito quem mais ordena por estas bandas" e o Público lembrava que, a partir de agora, "o Quartzo, Feldspato & Mica será o mais adoptado".
No entanto, também há quem não tenha embarcado nesta onda de euforia em torno do granito. Rui Sá, o vereador comunista da Câmara do Porto, considera que o Quartzo, Feldspato & Mica torna a cidade "demasiado escura", e Laura Rodrigues, a inefável presidente da Associação de Comerciantes do Porto, vai ainda mais longe: "Infelizmente, o granito tornou-se uma moda." Bem, todos os grandes protagonistas têm os seus maus hábitos. E a este propósito, aliás, vale a pena citar um dos nossos principais admiradores, Rui Rio: "No Porto é impossível escolher o que quer que seja sem haver contestação."
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