Em busca do tempo perdido.
António Sousa Lemos, vereador do pelouro da Cultura do Porto, deu uma extensa entrevista ao Comércio do Porto. Uma entrevista com poucas novidades mas muito competente. O vereador evitou as desculpas (só assumiu o pelouro há cinco meses) e preocupou-se em passar a mensagem de que está empenhado em trabalhar mais, que não está acomodado, que pretende criar alternativas que não passem exclusivamente pelo financiamento público. No fundo, que tudo talvez não tenha passado de um triste mal-entendido e que nunca a Cultura foi o "parente pobre" deste executivo. E, num momento de grande fervor bairrista, o vereador anunciou mesmo a plenos pulmões que "o Porto começa a ter todas as condições para se posicionar como a capital cultural do país". Enfim, quase ficamos com a ideia que este Pelouro da Cultura e a população da cidade caíram apaixonadamente nos braços um do outro, como nas novelas, fazendo as pazes e trocando juras de amor eterno.
Bem, por outras palavras, Sousa Lemos lembrou que as eleições estão próximas e que já se vai fazendo tarde para começar a campanha.
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