A Dafne dos bem-aventurados.
"Estimada Dafne. Não nos conhecemos ainda, mas o meu nome não lhe será estranho, decerto. Sou Apolo. Para ir directo ao assunto, pois bem, sucede que Cupido, na sequência de uma querela comezinha, me atingiu com uma das suas flechas. Eis-me, pois, estimada Dafne, e bem a meu pesar, loucamente apaixonado por si. O problema agrava-se pelo facto de o mesmo Cupido, decididamente com a mão certeira, a ter ferido a si, Dafne, com uma outra flecha, esta dotada do poder oposto, ou seja o de afugentar os pensamentos amorosos. Tudo concorre, em suma, para obstar a que nos encontremos. Seria possível, ainda assim, discutirmos o assunto de maneira civilizada. Espero que sim. Seu, etc..."
Como acaba esta história formidável? Ah, isso é um segredo muito mal guardado.
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