Umbigo #47
Num espaço onde surgem citações, referências, louvores, apologias e o diabo a quatro a propósito de tudo e de nada, sempre achei estranho o relativo silêncio da blogosfera em relação a Herberto Helder. E somos os primeiros a assumir essa omissão. Talvez por ser tão terrivelmente grande. Talvez por ser quase redundante mostrar como o Herberto é o maior escritor português vivo. Nos últimos dias, porém, têm surgido vários posts dedicados ao Herberto. Por exemplo, na Janela ou nos Espelhos Velados. E agora que ele começa a aparecer com mais frequência por estas paragens, parece ainda mais estranho que ele por cá esteja. Soa a uma espécie de heresia. Porque, tal como ele próprio demonstrou, os grandes poetas - quero dizer, os realmente grandes - são de poucas palavras.
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