15.6.04

Post Scriptum # 263



POEMAS DE ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS (2ª Parte)

Somos as estrelas, entoando
Um canto com a nossa luz.
Somos os pássaros de fogo
Voando pelos espaços.
O nosso brilho é uma voz
Que traça o caminho aos espíritos
Para que eles possam passar.
Entre nós três caçadores
Procuram caçar um urso.
Nunca houve tempo algum
Em que eles o não caçassem.
Do alto olhamos os montes
E é esta a canção das estrelas.

(Algonquins)


No tempo da morte
Quando eu vi que a morte me procurava
Fiquei espantado. Tudo se destroçava.
A minha casa
Tristemente tive de a deixar. Olhei para longe
Enviei o meu espírito para norte
Para sul, leste e oeste, tentando escapar à morte.
Mas nenhum lugar encontrei
Já não havia caminho de fuga.

(Luiseño)


Tradução inédita de Nicolau Saião a partir de poemas arrolados por David Hurst Thomas e Richard White, e incluídos em "The Native Americans".

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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