Post Scriptum # 240
Não à América de Bush, Rumsfeld, Condolessa, Colin Power e Cheney.
Sim à América de Walt Whitman, peito amplo, voz fraterna, poesia imensa, querendo amar o mundo inteiro nos seus versos.
Não à América que fez de cada americano um refém dentro de sua própria casa e fez do mundo inteiro refém do medo, por achar que a força resolve tudo.
Sim à América da imponderável Emily Dickinson, dos jogos verbais de Cummings ou da poderosa voz de Carl Sandburg falando da perplexidade do povo diante da História e num poema lembrou que houve um tempo em que o Czar tinha oito milhões de homens com fuzis e baionetas, que achava que nada poderia lhe acontecer e, no entanto, em 1914 e em 1917?
"A América que amamos." Excelente texto de Affonso Romano de Sant'anna, no jornal "O Globo" (disponível após registo).
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