28.4.04

O Povo é Sereno # 87

De acordo com uma notícia publicada no jornal “O Comércio do Porto” de ontem (não tem sítio na internet), a investigadora de arte sacra Fátima Eusébio terá defendido, num colóquio público, a implementação de acções urgentes para evitar os frequentes “pseudo-restauros” de obras de arte que ocorrem nas igrejas portuguesas. Recorde-se que 70% a 80% do património artístico nacional pertence à Igreja. Mas, segundo Fátima Eusébio, “são muitas as obras onde a intervenção de restauro se tem revelado ruinosa, pautada por critérios não científicos, mas economicistas e sujeita ao gosto, muitas vezes duvidoso, do sacerdote e da população”.
Quem fala assim não é gago. Mais: Fátima Eusébio é docente da Universidade Católica Portuguesa.