Post Scriptum #149
O GLOBO: A senhora sempre se interessou pela vida após a morte. Como encara a morte?
HILDA HILST: Uma chatice. E a velhice também. Acredito na vida após a morte. Li tudo o que pude sobre o assunto e não cheguei a nenhum entendimento. Acredito porque tive algumas experiências que reforçaram minha crença. Mas a experiência na matéria é empolgante. É uma merda envelhecer e morrer.
(...)
O GLOBO: Como é viver de literatura no Brasil? Qual é a mágica? Que conselho daria aos escritores que estão começando?
HILDA HILST: Não sei o que é, financeiramente, viver de literatura. Acho que poucos escritores sabem. Não sei de conselhos para novos escritores. Quem sabe que tem que escrever, escreve de qualquer jeito. E ponto final.
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