18.1.04

Cimbalino Curto #55

Ontem, sábado, 17 de Janeiro de 2004, podia consultar-se a secção "Local Porto" do "Público" na Internet.

E tínhamos até acesso a um artigo do Nuno Corvacho sobre "O Que o Porto Tem de Melhor", o qual terminava assim, depois de abordar a política de preservação do património, que reconhecia necessária:

"A Torre dos Clérigos é um "ex-libris" e nunca há-de desabar (até já substituiu os Paços do Concelho como distintivo da câmara!), o vinho do Porto há-de ser sempre o "precioso néctar" e uma "marca de referência" e até o FC Porto só por distracção se lembrará de perder ou empatar um jogo. O problema é que, por este andar, ainda acordamos um dia destes com os museus impecáveis, as igrejas um brinco, as estátuas equestres cheias de glória e as placas toponímicas a reluzir, mas sem uma única sala de cinema, a música ao vivo reduzida aos bailaricos da Rádio Festival, exposições só de arte sacra ou naturezas-mortas e alguém na sombra "a puxar da calculadora sempre que ouve falar de cultura". Será que, ao chegar esse dia, o Porto gostará de se ver ao espelho? "