2.5.05

Peça única



Decorre um longo intervalo de tempo; silêncio; a forte chuva, lá fora, é sacudida por rajadas de vento, que assobia; Zé Riscado vagueia, sem propósito, pelo palco fora; esfrega a mão dorida; começa a dirigir-se para o lado negro do palco, recuando, passo ante passo, de frente para o público; sem parar de andar, abre os braços em cruz, e, sorrindo, fala para o PÚBLICO) - Para onde estão a olhar? Nunca viram? Não há mais do que nascer e morrer... (EXIT José Riscado)

PANO.

Um dos últimos volumes das Edições Mortas é este "Não há mais que Nascer e Morrer", o mais recente livro do nosso Rui Lage, ainda a cheirar a papel novo e tinta de impressão. É uma peça de teatro. Voltarei aqui.